quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Os Vampiros Rick e Louis


Os Vampiros Rick e Louis - Histórias sobre Espiões Fantásticos
por Adriano Siqueira


Acorrentado no calabouço e completamente cercado de Demônios, o vampiro Ricardo estava quase sem forças, pois o sol já estava para aparecer:

— Malditos Demônios! O que fizeram a Louis? Vamos, respondam, corja de assassinos do inferno!

Mesmo sabendo que não tinha forças para lutar, seus olhos estavam sedentos por sangue.

Louis não estava preso como Rick imaginava. Louis Cypher estava fora do castelo, escalando aquelas pedras úmidas ao encalço de seu amigo. Uma das pedras se abriu e de dentro do buraco apareceram cinco demônios...

Louis era acostumado a ser frio e sempre esperava o inesperado...

O Vampiro, com a arma em punho, atira em um pedaço de madeira que havia em cima dos demônios, derrubando três deles

Ricardo ouviu os tiros e chamou a atenção de um dos demônios:

— Preciso dizer algo a você!

O demônio não teve escolha, e quando chegou perto para ouvir a confissão de Ricardo, o vampiro atacou seu pescoço, tornando-se vítima de sua mordida.

O demônio gritou até cair, inerte, ao chão!

O outro que estava na porta veio ao seu socorro mas foi surpreendido pelo seu próprio companheiro que enfiou uma lança em seu peito.

— Vamos, lacaio, liberte-me! — disse Ricardo ao demônio enfeitiçado pela mordida.

Louis estava lutando com dois dos demônios, tomando um enorme cuidado para não cair nas estacas que estavam embaixo do castelo:

— Venham, criaturas abomináveis! Voltem para o inferno!

Uma das criaturas cai em direção às estacas. Louis sente o impacto imaginando ser o próximo.

— Venha, Louis, dê me sua mão.

Era Ricardo que aparecera de onde os demônios haviam aparecido:

— Vamos Louis, meu amigo! Em nome de Set...

— Claro, amigo, mas estique mais sua mão.

Quando Ricardo fez o que ele pediu, Louis atirou sem piedade em direção a Ricardo, fazendo com que Ricardo perdesse o equilíbrio e fosse ao encontro das estacas, transformando-se em um demônio, que estava disfarçado!

— Louis, Louis...

Era Ricardo... ele estava mais acima. Louis, com um sorriso, começou a subir em direção ao seu amigo.

Enfim, tudo havia terminado.

Autor: Adriano Siqueira

Fuga em Chamas - espiões fantásticos



Esta é mais uma história sobre Espioes Fantásticos

Fuga em Chamas Por Adriano Siqueira


Bruno estava no seu apartamento quando o telefone tocou...

- Oi Bruno é a Tecnogirl já viu o noticiário de hoje?

Bruno rapidamente liga a TV. Um Prédio de quarenta andares, e lá em cima uma fornalha, um incêndio... As câmeras de TV focalizam a porta com várias pessoas tentando sair, mas as portas-contra-roubo prenderam todos que estavam no prédio.

- Tec eu estou indo pra lá!

- Eu já estou aqui Bruno acenando pela janela!

Ele olha para a TV e focalizando, bem de perto, uma janela fechada no 36 andar, uma mulher...Tecnogirl com um celular tentando abrir o vidro preso pelo computador do prédio. Bruno fica paralisado com a cena.

-Faça alguma coisa... Você conhece bem computadores, tira logo a gente daqui!

Sem saber o que fazer Bruno pega seu laptop e sai a caminho do prédio.

- Technogirl tenta acalmar as pessoas dizendo que está chegando a ajuda, mas é em vão. As pessoas desesperadas jogam cadeiras e mesas contra as janelas e nada resolve. As janelas eram a prova de roubo os computadores estavam controlando todo o andar...

Bruno chega perto do prédio. Vai até uma cabine telefônica e conecta o laptop... No acesso a internet localiza a empresa que construiu o prédio. A planta do prédio aparece na tela e ele localiza a sala onde esta o computador...

-Uma senha... Preciso de uma senha pra desativá-lo...

Com o nome da empresa do computador Bruno localiza o site...MECSACORP. Bruno já conhecia esta tecnologia e sabia que era ilegal. Estes computadores tinham a missão de travar quando houvesse algo suspeito... Porém, ele tinha um arquivo com todas as senhas dos eventuais problemas do computador.

"Esta senha leva um minuto para download..."

- Um minuto??... Bruno escuta uma explosão e olha pra cima. Uma parte do prédio estava caindo... Ele abaixa na cabine de telefone...Os pedaços do prédio ficam caindo ao redor do Bruno...

- Droga droga droga!!!! 30 segundos ....

Technogirl olha para as paredes e vê que o fogo chegou naquele andar os corredores estão começando a pegar fogo. Logo tudo ali estará em chamas. Então ela pega os fios de uma máquina de calcular e vai até a porta ligando na tomada consegue dar um curto no sistema. A porta
abre e ela vai tirando as pessoas daquele andar.

Isso salvou as pessoas por mais algum tempo... No andar de baixo Tec não tem a mesma sorte e as portas não abrem.

- Consegui!

Bruno sai correndo da cabine puxando o laptop e uma parte do prédio cai exatamente na cabine...

- Ufa! Onde estão os bombeiros!

Bruno pega a escada e com a ajuda dos bombeiros ele é levado até o 5º andar. Acionado um pequeno laser do laptop ele consegue cortar o vidro e abrir a janela...

Tecnogirl estava com falta de ar... as pessoas gritando em pânico estava ficando desesperadas! Ela sabia que sua única chance era o Bruno.

O computador era enorme a conexão foi perfeita, mas a máquina negava acesso.

- Xadrez!

Bruno sabia que computadores têm acesso básico pra jogos. O acesso foi aceito e com a devida senha as portas se abrem.

Technogirl sai com as pessoas pelas escadas até chegar no térreo.
Pergunta para os bombeiros aonde está o cara que tirou ela de lá. -Eles olham para o prédio. Ela diz ... - Meu Deus!!!

O prédio estava com a sua verdadeira aparência... Uma nave alienígena e estava para partir...

- Brunoooooo sai daiii!!!!!!

Tec corre em direção da nave para tirar o Bruno de lá, mas os bombeiros a impedem.

A Nave vai saindo do chão lentamente... Tec olha com algumas lágrimas nos olhos...

- Bruno!

- Fala Moça...

Ela olha para o carro de bombeiro e vê Bruno olhando para seu laptop completamente destruído. Tentando esconder as lágrimas ela fala:

- Mas você estava...

- - Sim eu estava no prédio e o computador disse que eu jogava Xadrez muito bem, mas tudo começou a explodir e fui jogado e cai naquela fonte.

Tecnogirl abraça Bruno e ficam olhando a nave partir.


Autor Adriano Siqueira

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Rebanho - por Adriano Siqueira



- O Rebanho - Parte 1


- Ouço os passos, eles estão me procurando! - Delayti pensava desesperada. - Eu não deveria ter atirado naquele mago!

Correndo para um depósito, Delayti se esconde entre os armários.

Eles param na porta do depósito e vêem a porta entreaberta ... as luzes das lanternas percorrem o local mas não encontram nada.

Quando os capangas estavam se retirando o Mago aparece...

- Ela está ai! Eu sinto seu medo!

Delayti sai do seu esconderijo e atira sem parar. Ela vê uma janela e com a sua arma ,destrói a fechadura, pula e cai nas folhagens conseguindo assim abandonar aquela prédio.

Olhando para a janela o Mago segura uma menina chamada Jane a qual ela deveria salvar, é a joga para baixo. Ele sorri e diz ironicamente:
- Você não a quer? fique com ela agora!

Em uma outra janela ela vê um homem gritando para não fazer isso e que a menina não tinha culpa, mas o mago olha para o menino e diz:
- Você está sendo ludibriado por aquela mulher que fugiu! Eu estou apenas tentando salvá-la! - Aquela mulher é uma bruxa, diabólica e deve ser destruída!

Delayti olha para cima e atira no mago, mas suas balas não fazem nenhum efeito. Ela apenas ouve a risada do monstro que desaparece em seguida.
Ela corre na direção da menina... com lágrimas nos olhos... Delaydi reza para que ela esteja bem pois ela também tinha saltado daquela janela por isso havia uma chance dela estar viva mas chegando perto ela viu que as coisas não eram tão fáceis pois a menina estava com uma adaga nas costas.

Segurando a menina em seu colo Delayti gritou e chorou... Jane, meu Deus era apenas uma criança!

Os homens que ali estavam começaram a atirar ela olhou.. e jurou:

Eu vou voltar!

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Parte 2 -


Delayti Mants é uma detetive que investiga seitas. Seu trabalho é desmascarar uma seita e para revelar ao público o seu charlatanismo! É um trabalho duro, mas ela foi muito bem treinada para conhecer e infiltrar-se sem sair ferida, mas o destino sempre a surpreende.

Um mês depois naquele prédio ela volta, mas dessa vez disfarçada com óculos e roupas mais sóbrias fazendo-se passar por uma jornalista que tinha marcado entrevista com aquele mago.

Ela se preparou para isso... alguns amigos conseguiram com uma composição de plantas que colocado em seu corpo trazia uma nova essência. Algo que o mago não conseguiria distinguir com os seus poderes, mas ela sabia que o efeito não duraria muito tempo.

- Então seu jornal quer conhecer minha adorável casa? Que bom! Finalmente serei conhecido por todos! É necessário que seu mundo saiba que existe uma cura para toda esta baderna mundana que o seu próprio povo criou!

Delayti olha para o mago com vontade de pular em seu pescoço e diz: - Isso mesmo senhor, as pessoas devem conhecer os benefícios de sua religião.

- Então venha comigo e eu lhe mostrarei todo meu paraíso, embora eu ache estranho pois sinto que já nos conhecemos.

Ela sente seu corpo suar e tenta pensar em outra coisa para que ele não descubra o disfarce!

- Talvez tivesse visto as minhas fotos na minha coluna do jornal.

- É! (diz o mago) talvez!

Passeando pelo prédio ela vê as pessoas alegres e vestidas com roupas normais.

- Mago? Diga-me Por quê as pessoas estão sem "uniformes"?

- Bom Jovem senhorita aqui não temos uniformes! Os jovem tem a liberdade de vestirem qualquer tipo de roupa... desde a mais hardcore possível até mesmo roupas de freiras são permitidas aqui!

-Mas não admite rádio, tv, internet? Aposto que o senhor mesmo faz as músicas, trás as notícias e se estou certa deve ser o cozinheiro do local também.

-Anda lendo muitos livros sobre seitas senhorita. Não me acuse sem me conhecer. Sou um homem como eles e sei o quando este mundo pode nos envenenar com seus programas e sua comida, sem falar nas drogas e os perigos de andar a noite. A senhorita pode condenar o mundo, mas condenaria este local? Olhe para tudo que está aqui, a mobilia é nova. Tudo muito bem limpo. Quantos jovens no mundo não pagariam para ter um lugar como este? Aqui estamos todos juntos e felizes.

- E os pais deles?

- Eles me agradeceriam se soubessem que cuido muito bem dos seus filhos e alguns pais nem lembram que eles existem.

- Os pais não sabem?

- Alguns... eles não entendem, acham que isso é uma seita que usa jovens para fins lucrativo, escravos ou prostituição. Você vê isso aqui?

- Posso perguntar para algum deles o que acham?

- Apenas se eu estiver junto. Sabe como é senhorita, esses jovens são muito inseguros e tenho certeza que não falariam com estranhos.

Delayti vê o rapaz que estava na outra janela aquela noite, quieto e parecendo estar dopado.

-Aquele rapaz. Eu gostaria de falar com ele.

-Bom senhoria ele está fazendo um tratamento para se libertar de um vício. Talvez ele não ajude muito, mas pode tentar é claro.

Delayti chega perto do rapaz e fala bem perto do seu ouvido.... Jane!!! Enfurecido o rapaz lembra da Jane a pessoa que ele adorava, mas que o mago assassinou enfiando uma adaga nas suas costas e a jogou pela janela sem nenhum sentimento. Ele olha para o mago e enfurecido e joga a cadeira em sua direção. Porém a cadeira muda de curso e é lançada pela janela. O menino tenta novamente atacar o mago mas novamente o poder é usado e o rapaz é lançado para a janela... Delayti agarra o menino e o coloca no chão. Ela olha para o mago e conclui:

- Você está acabado! Eu gravei todos os seus poderes com a minha câmera escondida. Você será julgado e preso como um demente e morrerá na cadeia por tentativa de assassinato!

O mago olha frio para a Delayti e novamente pergunta: - Eu tenho certeza que já nos vimos.

- Como eu disse mago, sou conhecida por fazer notícia. Mesmo que para isso eu deva me esconder em depósitos.

- Antes de eu ir para a cadeia deixe-me mostrar de onde vem meus poderes. O mago ergue as suas mãos e as crianças caem ao seu redor a energia que elas tem vao para o mago como se ele fosse um grande imã.
- Então você usa os jovens para lhe dar poder?
- E não pode fazer nada, mas eu apenas sugo a energia de crianças por serem mais puras!
Delayti entra na frente das energias que ele estava sugando e diz: - Então me esperimente!
- Não! você vai me envenenar! Eu não posso sugar energias de adultos! - Nãaaaaaooo!
Finalmente ele cai desacordado.
Ela olha para as crianças e as conforta dizendo:
- A brincadeira acabou! é hora de ir para casa.
Autor: Adriano Siqueira